Presidente do STM pode definir sobre perda de patente de militares envolvidos na tentativa de golpe

A primeira mulher a presidir o Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha (foto), pode ter o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e dos militares acusados de envolvimento no golpe de Estado, sendo analisados na corte. Isso se eles forem condenados pelo Supremo Tribunal Federal, presidida pelo ministro Alexandre de Moraes como culpados e forem condenados a penas acima de dois anos. Isso vale, inclusive, para o ex-presidente Jair Bolsonaro. O assunto foi abordado pela ministra durante o almoço palestra do Conexão Empresarial nesta segunda-feira, evento promovido pela VB Comunicação, revista Viver Brasil e jornal O Tempo. 

Questionada sobre a situação de Bolsonaro, que é ex-capitão do Exército e outros militares envolvidos na trama golpista, ela argumenta que eles podem perder o posto, a patente e os proventos. Isso acontece, segundo ela, quando as penas são superiores a dois anos, e com o encaminhamento dos devidos processos à corte, já que nesses casos, cabe representação de indignidade e de incompatibilidade para com o oficialato. 

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