Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, está sendo acusado por membros internos da legenda de praticar venda de candidaturas, realizar ameaças e cometer fraudes em filiações.
Ambas as acusações foram levadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo secretário-geral do partido, Marcos Andrade, e pela ex-vice-presidente Rachel de Carvalho, que alega ter renunciado ao cargo após sofrer ameaças de morte.
A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, negou o pedido de liminar para afastamento imediato, afirmando que a situação requer uma análise mais aprofundada.
De acordo com a denúncia, Avalanche teria transformado o PRTB em um empreendimento pessoal, comercializando posições de liderança dentro do partido.
Avalanche é acusado de desfiliar 77 pessoas do PRTB e filiar essas mesmas pessoas a outro partido, o Mobiliza, sem o consentimento delas.
Ambos também acusam Avalanche de ter vínculos com membros da facção criminosa PCC.
Rachel de Carvalho relatou que deixou a posição após ser coagida e receber ameaças de morte.
Avalanche também é acusado de ter mencionado Francisco Antonio Cesário da Silva, conhecido como Piauí, ex-líder do PCC na favela de Paraisópolis (SP), sugerindo que seu motorista teria ligações com o criminoso.