A reação tímida de Valdemar Costa Neto (foto/reprodução internet) à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro reacendeu um incômodo antigo entre aliados do ex-presidente: a desconfiança de que o comandante maioral do PL prefere proteger a instituição a se comprometer com seu maior cabo eleitoral. Após a operação da PF, Valdemar limitou-se ao comentário lacônico em suas redes sociais: “Estou inconformado. O que mais posso dizer?”. Isso irritou parlamentares bolsonaristas, que esperavam, no mínimo, um gesto público de lealdade mais enfático. A nota, reescrita às pressas após críticas internas, tampouco convenceu. A avaliação nos bastidores é que Valdemar tenta baixar a temperatura da crise e já pensa na sucessão de 2026, enquanto parte da bancada se sente “abandonada”. Para piorar, o dirigente mal tem dado as caras na sede do partido, onde Bolsonaro passava seus dias até ser recolhido ao domicílio.
