Ministra respondeu que tem o direito de se alinhar às causas do desenvolvimento sustentável

Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) questionou nesta quarta-feira (2) a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no acampamento Terra Livre e na marcha dos indígenas no dia 10 de abril.

Para o deputado, o ato indígena teve as mesmas características dos atos de 8 de janeiro de 2023: tentou invadir o Congresso Nacional, ameaçou a polícia e ameaçou a integridade das instituições.

A ministra respondeu: “numa democracia, a gente tem o direito de marchar, a gente tem o direito de falar e a gente tem o direito de se alinhar às causas do desenvolvimento sustentável, da justiça social, do desenvolvimento econômico, da agricultura, da ciência e da tecnologia”.

Defensivos agrícolas

Marina Silva também respondeu a deputados sobre a demora para aprovação de novos defensivos agrícolas, defendendo as competências específicas do Ministério da Agricultura e do Ibama em relação a essa aprovação.

Segundo a ministra, na gestão do presidente Lula, o Ibama tem autonomia para fazer as análises, que seriam feitas de forma criteriosa. “Qual é o critério? Não é o critério de protelar, de demorar, nada disso. É o critério de ser benéfico para a saúde pública, para o meio ambiente e para o próprio produtor rural”, disse.

“Nós temos uma fila enorme de pedidos de avaliação para ‘novos’ defensivos agrotóxicos, mas a maioria deles são genéricos, que não têm mudança nenhuma na molécula, e muitos processos têm princípios ativos antigos, fora de circulação em vários países e que não ajudam na modernização, na qualidade da produção agrícola brasileira, muito menos na saúde e na proteção do meio ambiente”, acrescentou.

Publicado originalmente pela Agência Câmara de Notícias em 02/07/2025

Reportagem: Lara Haje

Edição: Wilson Silveira

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Last Update: 02/07/2025