
A presidenta do México, Claudia Sheinbaum, respondeu com firmeza à veiculação de anúncios de origem norte-americana em território mexicano, que ameaçavam imigrantes com deportações.
Parte de uma campanha de US$ 200 milhões liderada pela secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, os anúncios traziam mensagens como “Se você vier aqui e violar nossas leis, nós vamos caçá-lo” e foram transmitidos durante eventos de grande audiência, como partidas de futebol.
Sheinbaum condenou a iniciativa, chamando os anúncios de “discriminatórios” e uma ofensa à dignidade humana, ressaltando que promovem violência e retaliação contra migrantes. Em resposta, anunciou a elaboração de uma legislação que visa proibir a veiculação de propaganda estrangeira nas mídias mexicanas, com foco especial em conteúdos políticos ou ideológicos.
A proposta busca restabelecer cláusulas eliminadas em 2014, que impediam a transmissão de propaganda patrocinada por governos estrangeiros.
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A medida foi amplamente apoiada tanto no cenário político quanto popular do México, consolidando a imagem de Sheinbaum como defensora da soberania nacional. O Conselho Nacional para Prevenção da Discriminação (CONAPRED) também condenou os anúncios, classificando-os como inconstitucionais por violarem direitos humanos e promoverem discriminação.
Essa ação demonstra a postura firme de Sheinbaum contra as políticas migratórias agressivas da administração Trump, visando proteger os direitos dos migrantes e manter a soberania do México diante de pressões externas.
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