Embora muitas empresas privadas associem ESG (Ambiental, Social e Governança) a grandes companhias abertas, essa visão está mudando. De acordo com Caio Pimenta, práticas sustentáveis já fazem parte das expectativas de investidores, clientes e comunidades no Brasil.
Além disso, reguladores têm introduzido exigências de ESG que impactam negócios de diferentes portes. Por isso, Pimenta aponta que entender essas práticas é essencial para manter a competitividade no mercado atual.
Parcerias comerciais exigem alinhamento com ESG
Cada vez mais, empresas inseridas em cadeias de fornecimento enfrentam pressões para adotar práticas sustentáveis. Segundo Pimenta, parceiros de negócios buscam fornecedores que apresentem compromissos claros com a sustentabilidade.
Além disso, ele destaca que a redução de emissões de carbono se tornou uma prioridade. Fornecer dados precisos sobre emissões de gases de efeito estufa pode aumentar as chances de fechar parcerias estratégicas.
Regulamentações no Brasil e no exterior impõem novos padrões
No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários já exige relatórios de sustentabilidade para empresas de capital aberto. Nesse contexto, Pimenta alerta que empresas privadas precisam se preparar para futuras regulamentações que podem ser ainda mais rigorosas.
Internacionalmente, normas como a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa da União Europeia exigem maior transparência. Empresas que atuam ou negociam com o exterior devem garantir conformidade com esses padrões para evitar problemas no futuro.
Governança atrai investimentos e fortalece mercados
Os fundos de investimento no Brasil têm mostrado maior interesse em negócios que adotam práticas ESG. Segundo Pimenta, empresas sustentáveis atraem mais capital ao demonstrar responsabilidade social e ambiental.
Por outro lado, ele explica que incorporar ESG também ajuda a reduzir custos operacionais. Além disso, melhora a reputação da empresa, fortalece relacionamentos com clientes e fornecedores e facilita o acesso a novos mercados. Essas ações, segundo Pimenta, colocam as empresas em posição vantajosa no cenário atual.
