A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu um policial militar suspeito de matar o empresário Vinícius Gritzbach, que foi executado em novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Gritzbach era delator da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

O policial foi preso nesta quinta-feira 16 durante uma operação da PM contra envolvidos no caso. Os agentes já cumpriram 13 mandados de prisão e tentam prender mais duas pessoas. A operação, que recebeu o nome de ‘Prodotes’, também cumpre sete mandados de busca e apreensão.

Segundo as investigações, Gritzbach foi morto por um PM da ativa. Ainda não foi divulgado o nome do policial preso, mas o secretário da Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite, confirmou que ele fazia parte da escolta privada do empresário.

A SSP-SP também apontou que “os policiais militares passaram a ser investigados em março do ano passado, quando a Corregedoria recebeu uma denúncia sobre vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção”.

Em nota, a Secretaria disse que “a investigação evoluiu para inquérito policial militar, instaurado cerca de sete meses depois, onde foi apurado que os envolvidos, entre militares da ativa, da reserva e até ex-integrantes da instituição, favoreciam membros de uma organização criminosa, evitando prisões ou prejuízos financeiros”.

Morto no último dia 8 de novembro, Gritzbach tinha problemas com o PCC, especialmente por ter mandado matar dois integrantes do grupo criminoso. Ele chegou a fechar um acordo de delação premiada com a Justiça, mas já estava “jurado” de morte pela facção. 

Gritzbach foi alvejado ao desembarcar no terminal 2 do aeroporto de Guarulhos, quando voltava de uma viagem para Alagoas. Um motorista por aplicativo que estava no local foi atingido por tiros e também morreu.

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Last Update: 16/01/2025