Três policiais de “Israel” foram feridos na última quarta-feira (5) em Jerusalém, durante tumultos com centenas de judeus ultraortodoxos da comunidade haredi, que protestavam contra o alistamento militar. A ditadura sionista, liderada por Netaniahu, tenta forçar os haredi ao exército para sustentar sua máquina de guerra contra os palestinos, mas enfrenta resistência crescente.
Os confrontos mostram a crise interna do regime de “Israel”. Os haredim, que rejeitam o serviço militar por motivos religiosos, são alvos da repressão policial, mas também do ódio da burguesia sionista, que os vê como obstáculo à mobilização total contra Gaza e o Líbano. Desde 1948, os ortodoxos contavam com isenção da obrigatoriedade do alistamento, mas tensões explodiram em 2014, quando “Israel” tentou impor cotas. Em 2017, a Suprema Corte sionista declarou a isenção inconstitucional, e Netaniahu, em 2023, intensificou a pressão para recrutar 63 mil haredim, levando a protestos e prisões.