Polícia Militar ocultou que atirou jovem de ponte em registro oficial

PM joga homem do alto de uma ponte na Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo. Foto: Reprodução

O policial militar que jogou homem de ponte nesta segunda-feira durante abordagem na Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo, omitiu o episódio em registro policial. Segundo a ocorrência, o agente e colegas começaram a perseguir a vítima por volta das 23h de domingo em Diadema, na Grande SP, por dirigir uma moto sem placa.

O homem fugiu da abordagem e foi perseguido por cerca de dois quilômetros, de acordo com os envolvidos, que ainda alegaram que o suspeito arremessou garrafas, pedras e pedaços de madeiras contra ele durante o trajeto.

A vítima e os agentes não tiveram nenhum ferimento grave, segundo o UOL. O registro policial ainda diz que o local em que a vítima foi arremessada era uma área de risco por ser reduto histórico de bailes funk. Ao menos quatro PMs participaram da ação.

Vídeo gravado por testemunhas mostra que um dos policiais pega um homem no colo e o arremessa da ponte enquanto os outros ficam apenas olhando. Veja:

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que os policiais envolvidos na ação foram imediatamente afastados. Ele ainda prometeu que haverá severa punição aos agentes.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também falou sobre o caso e disse que os agentes envolvidos nessa ação e o PM que matou Gabriel Renan, sobrinho do rapper Eduardo Taddeo, em novembro não estão à altura de usar essa farda.

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