A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam novas ameaças de morte contra o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ataque estaria previsto para ocorrer neste mês, segundo as apurações das corporações.
Segundo a CNN Brasil, investigadores identificaram que o plano inclui o uso de explosivos, granadas e um fuzil .50 Barrett, arma com poder bélico para derrubar helicópteros que seria utilizada por atiradores de elite.
As corporações criaram um inquérito específico para apurar o caso e investigadores dizem que as ameaças são verdadeiras. O objetivo agora é identificar os autores do plano, os possíveis participantes e os meios que seriam empregados no atentado.
O caso começou a ser investigado há uma semana e está em sigilo na Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), da Polícia Civil, e na Diretoria de Inteligência Policial (DIP), da PF.
Um homem suspeito de planejar ataques em Brasília foi preso na última semana de 2024 na Bahia após denúncias anônimas. Ele foi interceptado por um helicóptero da Polícia Civil enquanto viajava de carona em um caminhão e a corporação afirmou que o homem foi preso temporariamente.
Na mesma semana, um suspeito estacionou o carro no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal e afirmou que estava com dispositivos para explodir as sedes da própria corporação e da Polícia Federal.
Em novembro, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, se explodiu em frente ao prédio do STF na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O objetivo do terrorista, segundo testemunhas ouvidas pela PF, era matar Moraes.
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