Na segunda-feira (24), David Miller, professor de sociologia na Universidade de Bath, Reino Unido, foi preso pelo Comando Contra-Terrorismo no Aeroporto de Heathrow, Londres, quando retornava do Líbano. Ele fora ao país como jornalista para acompanhar o velório de Hassan Nasserala e Hashem Saffiedine, líderes do Hesbolá assassinados por “Israel” em 2024.
O professor denunciou que foi abordado por agentes do aparato de repressão britânico logo após ter desembarcado de seu voo, vindo de Istambul (Turquia).
Em publicação em sua página do X, ele informou que havia oito agentes britânicos esperando por ele, e que o detiveram com base no Anexo 7 da Lei de Terrorismo do Reino Unido, que entrou em vigor no ano 2000, legislação que dá à polícia poder para abordar, revistar, deter e interrogar pessoas que entram no Reino Unido através de aeroportos, portos e outras vias, sob o pretexto de combate ao terrorismo.
Miller teve seu passaporte apreendido e ficou detido por cerca de três horas e meio, após as quais foi liberado.
Não é a primeira vez que jornalistas são perseguidos pelo aparato de repressão britânico a serviço do sionismo. Outros que já foram alvo foram os jornalistas: Richard Medhurst, Sarah Wilkinson, Asa Winstanley, and Kit Klarenberg, todos apoiadores da Palestina, contra a ditadura sionista.
A detenção do professor também remete ao caso de Lucas Passos Lima, brasileiro que foi preso em 2024 a mando do sionismo, sob acusações falsas de preparação de atos terroristas, simplesmente por ter visitado o Líbano e feito pesquisas na Internet.