A Polícia Civil identificou um dos atiradores e um dos mandantes do assassinato de Luís Carlos Silva, empresário morto a tiros no terminal 2 do aeroporto internacional de Guarulhos, em 8 de novembro. O crime teria sido ordenado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em retaliação às denúncias feitas por Silva contra policiais civis e membros da facção ao Ministério Público de São Paulo. Com informações da UOL.
O atirador identificado, integrante do PCC, tem um histórico de condenações por tráfico de drogas e roubo a bancos. Ele foi filmado pelas câmeras de segurança logo após o crime, fugindo de ônibus com outro suspeito. Ambos contaram com o apoio de João Pedro da Silva, que estaria no aeroporto informando sobre os movimentos da vítima, além de fornecer o veículo para a fuga, e agora também está foragido. João Pedro teria recebido um Pix de R$ 5 mil antes de fugir para o Complexo do Alemão, no Rio, de onde foi expulso por traficantes.
Um dos mandantes também foi identificado e é integrante do PCC, parente de um dos envolvidos na morte do empresário e tem ligação com o narcotraficante Leonardo da Silva, morto em 2021 – na época, Silva foi acusado ter encomendado o homicídio e acabou processado pelo crime. Ele sempre negou envolvimento nas mortes, mas desde então passou a receber ameaças do PCC.
Além disso, também era acusado de desviar R$ 200 milhões de Leonardo da Silva em investimentos de criptomoedas e já havia sido sequestrado em 2022, quando sofreu ameaças de morte. A investigação aponta que o crime foi minuciosamente planejado, com veículos cedidos para a execução e a fuga, enquanto a vítima já vinha sendo monitorada. A polícia segue buscando os envolvidos e apurando as conexões entre os suspeitos e a cúpula do PCC.
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