
A morte do Papa Francisco, ocorrida em 21 de abril de 2025, gerou uma onda de reações no Brasil, incluindo manifestações desrespeitosas por parte de algumas figuras públicas. O pontífice faleceu aos 88 anos, após complicações de saúde que incluíram insuficiência cardíaca e um acidente vascular cerebral (AVC), agravados por uma infecção respiratória e problemas renais.
No Rio Grande do Sul, a vereadora Mariana Lescano, do Progressistas e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez publicações nas redes sociais que provocaram indignação. Ela afirmou que a morte do Papa representava uma “limpeza espiritual” e criticou o que chamou de “distorções doutrinárias” na Igreja Católica. Lescano sugeriu que a morte do pontífice não seria mera coincidência, associando-a à Páscoa e interpretando-a como uma ação divina para “purificar” a Igreja .
“O comunismo já não se esconde mais, está sentado em tronos e púlpitos. Entrou sorrateiro no alto clero, manchando a fé com ideologia e relativismo. A Igreja precisa de uma purificação urgente. […] Que o próximo papa seja um verdadeiro pastor. Conservador, fiel à tradição, corajoso. Que limpe os altares da contaminação ideológica e traga de volta a força espiritual que a Igreja tanto precisa. Quem não cumpre o chamado será retirado. Deus está agindo, e tudo que é falso, com o tempo, será retirado”, declarou.
Além disso, no Pará, policiais militares foram flagrados em um grupo de WhatsApp zombando da morte do Papa Francisco. Um dos membros do grupo comentou: “Já vai tarde”, em referência ao falecimento do líder religioso. “Menos um comunista na terra”, disse outro, em tom de comemoração. Outro policial completa: “O único homem santo que viveu entre nós foi Jesus”.