O policial militar da ativa suspeito de ter matado o empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi preso pela Corregedoria da corporação nesta quinta (16). O atentado ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em novembro de 2024.
O empresário era acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para a facção criminosa e assinou uma delação premiada com o Ministério Público para entregar nomes de pessoas ligadas ao PCC. No total, 15 PMs foram presos após acusações de corrupção.
Entre os policiais presos, há 14 do núcleo de segurança pessoal do delator e o acusado de matá-lo no atentado dentro do aeroporto. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que as detenções mostram que a corporação não admite desvios de conduta.
“É inadmissível o envolvimento de agentes da lei com o crime seja da Polícia Militar, da Polícia Civil. Aqueles que tiverem desvios de conduta, em especial envolvimento o crime organizado, serão severamente punidos”, diz o bolsonarista.
Segundo a TV Globo, o policial acusado de ser o atirado é o cabo Denis Antonio Martins. Derrite afirmou que o processo corre em segredo de Justiça e os nomes dos policiais não serão divulgados.
As investigações começaram após uma denúncia anônima em março do ano passado sobre o vazamento de informações sigilosas que favoreciam criminosos do PCC. O objetivo era evitar prisões e prejuízos ao grupo.
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