Na última terça-feira (11), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) nacional participou da Reunião da Comissão Executiva Nacional do Plebiscito Popular de 2025, realizada na sede do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O secretário adjunto de políticas sociais, esporte e lazer da CTB, Carlos Rogério Nunes, representou a entidade no evento.
Objetivos do Plebiscito
O Plebiscito Popular de 2025 visa consultar a população sobre três pontos principais da pauta social e sindical brasileira:
Redução da jornada de trabalho sem redução salarial: A proposta busca diminuir a carga horária de trabalho sem afetar os salários dos trabalhadores.
Fim da escala 6×1: O objetivo é acabar com a escala de trabalho que prevê seis dias de trabalho seguidos por um dia de folga para as categorias que não desejam esse regime.
Tributação justa: A proposta inclui a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês e a tributação dos bilionários brasileiros.
Perguntas do Plebiscito
As perguntas que serão impressas na cédula do plebiscito são:
Você é favorável à redução da jornada de trabalho sem redução salarial?
__ SIM__ NÃO
Você é favorável ao fim da escala 6×1 para as categorias de trabalhadores que não querem esse regime de trabalho?
__ SIM__ NÃO
Você é favorável a que quem recebe até R$5.000 de salário não pague imposto de renda e que os bilionários sejam tributados?
__ SIM__ NÃO
Mobilização e expectativas
A CTB nacional comprometeu-se a mobilizar suas bases e seções estaduais para garantir uma grande participação popular no plebiscito, que está previsto para o início de setembro. O objetivo é ouvir a população sobre essas propostas e fortalecer o movimento social e sindical brasileiro.
“É o momento de colocar a população, o movimento social, o movimento popular e as centrais sindicais nas ruas para escutar a população e saber se elas são favoráveis a essas pautas populares do movimento social e do movimento sindical brasileiro”, destacou Carlos Rogério Nunes.
Essa mobilização busca não apenas consultar a população, mas também pressionar por mudanças políticas e econômicas que beneficiem os trabalhadores e promovam uma distribuição de renda mais justa no Brasil.
