Lideranças do PL, segundo o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, estão preocupadas com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que cassou o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O partido teme perder cadeiras na Câmara, já que, ao contrário do caso de Deltan Dallagnol, o tribunal determinou a anulação dos 946.244 votos recebidos por Zambelli em 2022.
Quando Dallagnol perdeu o mandato, seus votos foram mantidos para o Podemos, permitindo que o suplente assumisse a vaga. No caso de Zambelli, a decisão do TRE-SP pode prejudicar a bancada do PL, já que a deputada foi uma das principais puxadoras de votos da legenda. Isso pode reduzir o número de parlamentares do partido na Câmara.
Nos bastidores, dirigentes do PL articulam estratégias para tentar reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ideia é garantir que os votos da deputada sejam mantidos para o partido, impedindo que a legenda perca força no Congresso.
Uma das ações inclui conversas com o novo presidente da Câmara, Hugo Motta. O partido busca apoio para pressionar o TSE a rever o entendimento e evitar que a decisão do TRE-SP crie um precedente que possa afetar outros deputados eleitos pelo sistema proporcional.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que a bancada considera a defesa das prerrogativas parlamentares uma prioridade para 2025. “Eu espero que Hugo Motta, especialmente em defesa das prerrogativas, não deixe que tribunais retirem os votos de pessoas legitimamente eleitas”, disse.
A expectativa no PL é que o caso de Zambelli seja analisado pelo TSE nas próximas semanas.
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