Aprovado na Comissão de Administração da Câmara, o PL 672/2024 quer proibir que políticos lucrem com conteúdo nas redes sociais enquanto exercem o mandato. Proposto por Chico Alencar e Tarcísio Motta (foto/reprodução internet), PSOL-RJ, o texto enquadra como improbidade administrativa o uso da estrutura pública para obter ganhos financeiros, diretos ou indiretos, em plataformas digitais. “É inacreditável! Tem deputado vendendo acesso a ‘bastidores do Congresso’”, criticaram os autores. O parecer favorável foi da relatora Sâmia Bomfim (PSOL-SP). A proposta segue agora à CCJ e, se aprovada, poderá ir direto ao Senado, sem votação em plenário. A medida representa um freio ao modelo de “parlamentar-influencer”, onde mandato e monetização se misturam em nome da autopromoção.
