Segundo o jornal Estado de Minas, o setor de apostas reagiu de forma negativa ao chamado PL antifacção, aprovado no Senado, que cria uma contribuição de 15% diretamente sobre o apostador, a chamada Cide-Bets, para financiar ações de combate ao crime organizado. As empresas afirmam que a medida encarece o canal regulado e pode acelerar a migração de usuários para plataformas ilegais.
Ao mesmo tempo, as bets demonstraram preferência pelo modelo de tributação aprovado no Senado na última semana, relatado pelo senador Eduardo Braga. Esse projeto estabelece cobrança sobre a receita líquida das operadoras, com alíquotas escalonadas de 12% a 18% ao longo de três anos, sem incidir diretamente no usuário. O setor considera essa abordagem menos nociva à competitividade, especialmente porque, segundo o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável, “sete em cada dez brasileiros já apostaram em sites clandestinos”.
Diante do avanço simultâneo dos dois textos, representantes das empresas e entidades do setor estiveram em Brasília para acompanhar as negociações e tentar influenciar o rumo das propostas na Câmara dos Deputados.
Fonte: Estado de Minas
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