O ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Reprodução

A Procuradoria-Geral da União (PGR) se manifestou contra a inclusão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no inquérito do golpe. O pedido para colocar o nome do bolsonarista na investigação foi feito pela bancada feminista do PSOL.

A solicitação foi feita após ser revelado no relatório da Polícia Federal que Tarcísio esteve no Palácio da Alvorada quando o então presidente Jair Bolsonaro discutiu a minuta golpista, em 19 de novembro de 2022. Paulo Gonet, o procurador-geral da República, discordou das parlamentares.

Segundo a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, Gonet se manifestou a favor do arquivamento da representação. Ele argumenta que não há “fato minimamente individualizado que justifique a adoção de providências penais” contra o governador.

A PGR alega que não há qualquer elemento que indique a participação de Tarcísio na reunião que ocorreu na ocasião ou na articulação da trama golpista.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet. Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Segundo registros do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) obtidos pela PF, Tarcísio participou de reunião no Alvorada junto de Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-assessor Filipe Martins e o padre José Eduardo de Oliveira e Silva.

Tarcísio havia acabado de ser eleito governador na época e sua assessoria alega que ele foi ao Alvorada para fazer uma visita a Bolsonaro. Na data, ele não publicou nenhuma imagem nas redes sociais, como fez semanas depois, em 11 de novembro, quando publicou uma foto ao lado do então presidente.

Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
🟣Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 13/01/2025