A PGR (Procuradoria-Geral da República) fez denúncia contra Leonardo Rodrigues de Jesus, mais conhecido como Léo Índio, por ter participado dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. O documento foi recebido na última sexta-feira (16), pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Léo Índio é primo da família Bolsonaro e esteve presente e participou dos atos antidemocráticos que, posteriormente, viraram ataques, em 8 de janeiro de 2023.
Ele está sendo acusado de:
- Associação criminosa armada;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima;
- e Deterioração de patrimônio tombado.
De acordo com o documento, a PGR afirma ter “provas suficientes” da participação dele nos ataques. No dia, ele mesmo realizou publicações em suas redes sociais em que estava em cima do Congresso Nacional e próximo ao STF.
No ano passado, Léo Índio já teria sido um dos alvos da operação Lesa Pátria, investigação movida pela equipe da Polícia Federal referente aos ataques daquele dia. Por conta disso, naquele mesmo ano, Léo foi exonerado do seu cargo de liderança do Partido Liberal (PL), no Senado Federal.
Segundo informações do G1, essa denúncia realizada pela PGR se baseia nas evidências apuradas pela PF.
No documento consta que “[Léo Índio] destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, ao avançar contra a sede do Congresso Nacional, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável para a União”.
Vale ressaltar que Léo também participou dos acampamentos em frente aos quartéis, após o resultado das eleições em 2022.
Veja a denúncia completa aqui.
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