A Polícia Federal agendou para a manhã do dia 12 de dezembro, próxima sexta-feira, a perícia médica do general Augusto Heleno, condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 21 anos de prisão por participar da organização criminosa que tentou o golpe de Estado após as eleições de 2022.
O pedido para a realização da perícia foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes após o general ter declarado em exame médico no dia de sua prisão que teria Alzheimer desde 2018. Na ocasião, informou que a doença estava estágio avançado.
A versão foi reformada pelos advogados de Heleno pouco depois, que passou a alegar que o diagnóstico é de ‘demência mista’ e que só foi conhecido em janeiro deste ano e não do período em que ele atuou como ministro do governo de Jair Bolsonaro. A nova versão apresentada pelo militar diz que desde 2018 ele vinha sofrendo com um ‘histórico psiquiátrico’, mas que só em 2024 uma avaliação sugeriu a hipótese de ‘processo demencial’.
Com os resultados da perícia, a PF terá que elaborar um relatório com histórico médico, exames e avaliações de laboratório. Serão avaliados também a função tireoidiana e níveis de vitamina B12, além de testes neurológicos e neuropsicológicos. O relatório poderá incluir, se necessário, exames de imagem, como ressonância magnética e PET.