
Na última segunda-feira (29), Brasil e Estados Unidos anunciaram a assinatura de um novo convênio entre a Polícia Federal brasileira e o Departamento de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos (HSI, na sigla em inglês).
O acordo, firmado em 22 de abril em Washington, estabelece diretrizes para o compartilhamento de inteligência, informações e práticas investigativas entre os dois países.
O encarregado de negócios dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, destacou os resultados já alcançados pela parceria: “Nossa cooperação bilateral para aplicação da lei resultou na prisão de dezenas de criminosos que ameaçavam as comunidades de ambos os países este ano”. E completou: “Com esse acordo, aumentaremos nossa parceria com o Brasil para levar mais criminosos transnacionais à justiça”.
O documento foi assinado pelo diretor adjunto de Operações Internacionais do HSI, Jeff DaRin, e pelo diretor de Operações Internacionais da PF, Felipe Tavares Seixas.
DaRin afirmou que “esta parceria permitirá que nossos agentes e oficiais colaborem de maneira integrada em investigações de grande impacto, ampliando nossa capacidade conjunta de enfrentar ameaças à segurança”.
Seixas, por sua vez, ressaltou o significado prático do acordo: “A cerimônia de assinatura é um testemunho de nosso compromisso compartilhado de combater o crime e proteger nossos cidadãos”. O brasileiro ainda acrescentou que “ao unir nossos recursos e expertises, daremos passos significativos no combate ao crime transnacional e na proteção da segurança de nossas nações”.
🇺🇸 e 🇧🇷 expandem parceria para combater crime transnacional, por meio da @policiafederal e @HSI_HQ. “Nossa cooperação bilateral para aplicação da lei resultou na prisão de dezenas de criminosos que ameaçavam as comunidades de ambos os países este ano”, disse o Encarregado de…
— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) April 29, 2025
A colaboração entre HSI e PF já tem mais de duas décadas, com resultados significativos no combate a organizações criminosas que operam em ambos os países. Entre as prioridades da nova fase da parceria estão:
– Tráfico e contrabando de pessoas;
– Tráfico de armas de fogo;
– Exploração infantil;
– Crimes cibernéticos;
– Redes de crimes financeiros.
O acordo permite o compartilhamento direto de informações de inteligência investigativa, além de metodologias e melhores práticas para investigação de crimes que afetam as Américas do Norte e do Sul.
Apesar de positiva, a má condução dessa parceria já teve consequências danosas à soberania nacional, como se viu na Lava Jato.
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