Na segunda-feira (27), a Polícia Federal (PF) apreendeu uma pistola pertencente ao ex-deputado federal bolsonarista Daniel Silveira, que cumpre pena de oito anos e nove meses de prisão. A ordem foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o Exército informar a existência da arma. Além da pistola, a decisão permite o confisco de qualquer outro armamento encontrado na residência do ex-parlamentar.
Silveira, que obteve liberdade condicional em 20 de dezembro de 2024, estava proibido de possuir ou portar armas de fogo. A violação dessa regra se soma a outras restrições desrespeitadas, o que levou a novas sanções judiciais. O ex-deputado continua preso por descumprir os termos impostos para sua soltura.
A pistola, uma Taurus calibre .380 automática, foi registrada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Em 15 de janeiro, Moraes determinou que a arma fosse entregue em até 48 horas. No entanto, os advogados de Silveira alegaram não ter autorização para transportá-la, o que motivou a intervenção da Polícia Federal.
Diante da dificuldade na entrega voluntária, Moraes ordenou que o endereço da arma fosse informado. A PF então realizou a apreensão diretamente, garantindo o cumprimento da ordem judicial. A prisão de Silveira foi mantida após ele desrespeitar outras restrições impostas pelo STF.
Entre as exigências da liberdade condicional estavam o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar à noite, aos fins de semana e feriados. No entanto, ele descumpriu essas medidas, o que levou à revogação da soltura e ao retorno ao regime fechado.
Uma das violações ocorreu em 22 de dezembro, quando Silveira chegou em casa às 2h10, contrariando o toque de recolher. A defesa alegou que ele sofreu uma crise renal e precisou de atendimento médico, mas Moraes rejeitou a justificativa e manteve a decisão.
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