Petróleo nosso e o dinheiro deles

A maior operação contra a máfia dos combustíveis mostrou que o PCC não se contenta mais com favelas: agora joga na Faria Lima. São 1.400 agentes, 200 mandados e 350 alvos em dez estados, incluindo 42 só nos templos da elite financeira. A Reag Investimentos, João Carlos Mansur (foto/reprodução internet), foi alvo de busca e apreensão nesta quinta-feira. Outro investigado, o BK Bank, vitrine de “compliance”, teria lavado R$ 17,7 bilhões e ajudado a sonegar mais de R$ 9 bilhões entre tributos federais e estaduais. No cardápio do grupo, adulteração de gasolina, fraude fiscal, importação fajuta de metanol e até rede de padarias. O PCC virou, basicamente, um conglomerado, que controla usinas, distribuidoras, postos e, de quebra, esconde patrimônio com a desenvoltura de gestora de fundos. Marcola, claro, nega. Mas diante de tantos bilhões, dá para acreditar que tudo não passa de um “desvio de conduta” do frentista.

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