São Paulo – Os trabalhadores do setor petrolífero completam nesta quinta-feira (27) uma semana de mobilização com acampamento em frente ao Edifício Senado (Edisen), sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro.

Eles estão mobilizados em defesa do fundo de pensão e pelo fim dos descontos, “em valores exorbitantes à categoria”, impostos pelos Programas de Equacionamento de Déficit (PEDs), implementados pela Petrobras em anos anteriores.

Os petroleiros que articulam a manifestação são ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a entidades que formam o Fórum em Defesa dos Participantes e Assistidos da Petros.

O movimento prosseguirá até que a direção da Petrobras apresente alternativas de solução.

Sem acordo

Representantes das organizações se reuniram com a presidente da Petrobras, Maria Chambriard, na última terça-feira (25), mas não chegaram a acordo.

Na reunião, Chambriard alegou que a solução passa obrigatoriamente pelos órgãos de controle, principalmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e explicou que há muitas leis e disposições legais que impõem limites para atuação da Petrobras.

Ela afirmou, porém, que há caminhos possíveis para o entendimento e que vai buscar o que for melhor por meio de consenso entre todos os envolvidos.

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A Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) é o segundo maior fundo de pensão do país e atende a mais de 130 mil pessoas.

Aposentados e pensionistas do Rio Grande do Norte também estão em vigília desde terça-feira, em apoio aos acampados do Rio de Janeiro. Houve ato em frente à base administrativa da Petrobras, em Natal, e manifestação em Mossoró.

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Última Atualização: 01/07/2024