Na última quinta-feira (15), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou uma possível greve de advertência nos dias 29 e 30 de maio, em resposta à política de cortes da Petrobrás e à falta de avanços nas negociações salariais. A paralisação, a segunda de 2025 após uma mobilização de 24 horas em 26 de março, depende de aprovação em assembleias.

A FUP criticou a presidente da Petrobrás, Magda Chambriard, que, apesar de um lucro de R$35,2 bilhões no primeiro trimestre e R$11,72 bilhões em dividendos, anunciou austeridade: “vamos apertar os cintos”, disse ela em conferência. Ainda, a federação destacou “incoerência” na gestão e subnotificação de acidentes.

A Petrobrás informou que não foi notificada e respeita o direito de manifestação. A empresa contratou 1.900 empregados em 2024 e planeja 1.780 vagas em 2025, além de ajustar o trabalho híbrido para três dias presenciais por semana a partir de 30 de maio.

“Atendemos reivindicações, como três dias remotos para gestantes e pais de bebês até dois anos”, afirmou a companhia. A mobilização de março adiou cortes no teletrabalho, mas a FUP exige melhorias em segurança e salários. Equipes de contingência devem minimizar impactos na operação.

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Last Update: 17/05/2025