A ampliação da produção no pré-sal fortalece a economia brasileira e mostra a importância de uma Petrobras pública e comprometida com o desenvolvimento


A recente decisão da Petrobras de investir R$ 8,4 bilhões no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, não é apenas mais um contrato de exploração de petróleo. É um ato de afirmação da soberania nacional, um passo estratégico para garantir que os recursos do pré-sal continuem a impulsionar o desenvolvimento brasileiro, gerando empregos, tecnologia e riqueza para o povo – e não apenas lucros para acionistas estrangeiros.

Esse projeto, que inclui a interligação de 15 poços submarinos à plataforma P-83, reforça o papel da Petrobras como indutora do progresso industrial e tecnológico do país. Ao estabelecer um índice mínimo de 40% de conteúdo local – com expectativa de ultrapassar 50% –, a estatal demonstra que é possível conciliar eficiência produtiva com fortalecimento da cadeia industrial nacional.

Como destacou Renata Baruzzi, diretora da Petrobras, essa política não só melhora a gestão do projeto, como também cria empregos qualificados e reduz a dependência de multinacionais estrangeiras.

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Um ativo estratégico do povo brasileiro

O Campo de Búzios é um dos maiores tesouros do pré-sal, uma riqueza que pertence ao Brasil e que deve ser explorada em benefício do desenvolvimento soberano do país. Apesar da presença de sócios chineses (CNOOC e CNODC) e da participação da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), é a Petrobras – uma empresa pública – que opera e comanda esse ativo estratégico.

Isso é fundamental para garantir que os lucros gerados não sejam apenas drenados para o exterior, mas revertam em investimentos em educação, saúde e infraestrutura para os brasileiros.

O projeto Búzios 11 não só aumentará a produção de petróleo e gás, como também consolidará o Brasil como um ator global no setor energético. Enquanto países ricos pressionam por uma transição energética que sirva aos seus interesses geopolíticos, o Brasil precisa aproveitar seu potencial no pré-sal para financiar sua própria revolução industrial verde.

O petróleo ainda é essencial para gerar os recursos que permitirão investir em energias renováveis, sem submeter o país às imposições de potências estrangeiras.

Alguns setores neoliberais e entreguistas ainda insistem na ideia de privatizar a Petrobras ou reduzir seu papel estratégico. Mas projetos como o de Búzios mostram que uma Petrobras estatal e fortalecida é vital para o Brasil.

Foi graças a empresas públicas como ela que o país desenvolveu tecnologia de ponta para explorar o pré-sal em águas ultraprofundas – algo que nenhuma multinacional faria com o mesmo compromisso nacional.

Além disso, os mais de mil empregos diretos e indiretos gerados pelo contrato com a Subsea7 mostram que investir na Petrobras é investir no povo brasileiro.

Enquanto empresas privadas demitem em massa para aumentar dividendos, a Petrobras, sob o governo Lula, retoma seu papel de indutora do crescimento, garantindo trabalho digno e movimentando toda uma cadeia produtiva.

O petróleo é nosso, e o futuro também será

O investimento de R$ 8,4 bilhões em Búzios é mais do que um projeto de infraestrutura – é uma declaração política. Reafirma que o pré-sal deve ser explorado a serviço do Brasil, não de acionistas estrangeiros. Mostra que a Petrobras, quando não é sabotada por governos neoliberais, é capaz de alavancar a economia e garantir nossa independência energética.

Enquanto o capital especulativo pressiona por desmonte, o governo Lula e a Petrobras provam que é possível ter uma empresa pública eficiente, lucrativa e comprometida com o desenvolvimento nacional.

Defender a Petrobras é defender a soberania do Brasil. E, hoje mais do que nunca, soberania significa controle sobre nossos recursos naturais, nossa tecnologia e nosso futuro.

Com informações de O Cafezinho e Petrobras*

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Last Update: 20/05/2025