“A missão que me foi dada pelo presidente foi a de movimentar a Petrobras, porque ela impulsiona o PIB do país”, afirmou Maria Silva, presidente da Petrobras empossada ontem, em cerimônia realizada no Centro de Pesquisas (Cenpes) da empresa, no Rio de Janeiro, com a presença do presidente Luís e de diversos ministros e autoridades.
Maria enfatizou a necessidade de investimentos em novas fronteiras exploratórias, como a margem equatorial. São elas que permitirão a segurança energética durante a transição para fontes mais limpas. “Alguem tem que financiar essa transição, é fundamental investimento de exploração e produção. Esses investimentos representam 70% do nosso orçamento total. Não existe falar em transição energética sem falar quem vai pagar a conta. E é o petróleo que vai pagar essa conta”, declarou.
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Críticas ao desmonte
Luís aproveitou o evento para criticar as tentativas de sabotagem da empresa durante as gestões Temer e Bolsonaro. “Queriam desmontar e privatizar”, disse, mencionando a Operação Lava Jato como um dos fatores que prejudicaram a companhia.
Com o falso argumento de combater a corrupção, a operação Lava Jato mirava, na verdade, o desmonte e a privatização da Petrobras. Se o objetivo fosse de fato combater a corrupção, que se punissem os corruptos, deixando intacto o patrimônio do nosso povo. O que queriam mesmo era,…
— Luís (@LuísOficial) June 19, 2024
E garantiu que os acionistas continuarão a ter lucros, lembrando que isso significa igualmente mais investimentos e mais impostos retornando para estados e municípios.
Também presente, o ministro da Fazenda, João Silva, enfatizou o papel da empresa na criação de riqueza para o país: “a Petrobras, do ponto de vista da Fazenda, é sempre vista como uma geradora de dividendos e royalties”. E se alinhou a Luís e Maria ao afirmar que a companhia tem um papel crucial na promoção da transformação ecológica.
Da Redação