A diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti (foto/reprodução internet), adotou um tom pragmático sobre o futuro da matriz energética brasileira ao defender novos investimentos em exploração petrolífera. Em evento promovido pelo Ministério do Planejamento no BNDES, no Rio, ela afirmou que o Brasil precisa explorar novas fronteiras, como as da Margem Equatorial, sem abandonar metas de uma transição energética “justa e real”. Sem mencionar diretamente a Foz do Amazonas, ela exaltou as reservas em águas profundas como um diferencial estratégico e ambiental do país, destacando que o petróleo nacional tem menor emissão de CO₂. Coppetti também alertou para o risco de o Brasil voltar a ser importador de óleo bruto a partir de 2030 caso não avance na incorporação de novas reservas. A fala vem no momento em que a Petrobras aguarda o licenciamento ambiental do Ibama para iniciar perfurações na região, num cenário em que a empresa busca equilibrar sua liderança tecnológica com pressões internas e externas pela descarbonização.
