Pela primeira vez, a Diretoria Executiva da Petrobras passa a ser composta por cinco mulheres, com uma delas ocupando a presidência, de um total de nove membros. É a primeira vez na história que a alta administração da companhia tem mais mulheres do que homens. 

De acordo com a Petrobras , a nova composição da Diretoria Executiva da Petrobras, com maioria feminina, representa o compromisso da companhia com a diversidade e a equidade de gênero e reforça sua posição de vanguarda no mercado brasileiro.

O fato ocorreu após o Conselho de Administração da Petrobras eleger a engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano para a carga da Diretora Executiva de Transição Energética e Sustentabilidade. Com 37 anos de experiência na empresa, Angélica se junta à presidente Magda Chambriard e às diretoras Sylvia Anjos, Renata Baruzzi e Clarice Coppetti, fortalecendo a presença e a liderança feminina em áreas estratégicas da empresa.

A decisão de uma das maiores empresas brasileiras é extremamente significativa, pois deixa o exemplo para o país de que as mulheres podem e devem ocupar cargos de alta relevância. A indicação referenda o compromisso do presidente Lula em construir mais oportunidades para que as mulheres sejam alçadas a espaços que tradicionalmente são dominados por homens. 

No X, a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, classificou   a conquista como história:

O estudo “Mulheres em ações” , divulgado pela B3 em setembro de 2024, mapeia objetivamente a evolução da diversidade no mercado brasileiro. O levantamento revelou que apenas 6% das 359 companhias envolvidas na bolsa brasileira possuem três mulheres ou mais em sua diretoria estatutária. Em 59% dessas empresas não há representação feminina na diretoria.  

“Estamos comprometidos em ampliar a participação feminina em todos os setores da Petrobras porque acreditamos que o ambiente de trabalho é mais saudável e produtivo quando há diversidade na equipe. Espero que inspire outras mulheres a almejarem posições de liderança, especialmente no setor de petróleo e gás, ainda majoritariamente masculino”, disse a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.   

A indicação de Angélica Laureano foi imposta aos procedimentos internos de governança corporativa da Petrobras, incluindo as respectivas análises de conformidade e fiscalização ao processo sucessório da companhia. O prazo de gestão vai até 13/04/2027, mesmo período dos demais membros da Diretoria Executiva.

Recentemente, o Fórum Econômico Mundial publicou a 19ª edição do Índice Global de Desigualdade de Gênero que avalia a paridade de gênero em 148 economias. O relatório mediu o nível de paridade entre homens e mulheres no mundo, levando em conta aspectos econômicos, políticos, de saúde e de educação para compor o quadro geral dos 148 países incluídos. 

As informações fornecem uma base para a análise da evolução da paridade de gênero no mundo, além de apresentar os dados do desempenho brasileiro. Neste ano, o país avançou duas posições na lista em comparação com o ranking do ano passado, com uma melhoria na paridade geral de gênero de 71,6%, em 2024 para 72% em 2025. Com isso, o Brasil ocupa a 72ª posição no ranking global, subindo duas posições em relação ao ano passado. 

Da Redação do Elas por Elas, com informações da Petrobras 

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Last Update: 14/07/2025