Petrobras aguarda sinais antes de mexer nos preços

Em meio à escalada entre Israel e Irã, a Petrobras adota postura de espera: a presidente Magda Chambriard (foto/reprodução internet) lembra que o confronto tem apenas cinco dias e que o barril segue cerca de US$ 20 abaixo do pico de 2024, argumento que respalda a decisão de não repassar volatilidades imediatas aos consumidores. A prudência, contudo, também antecipa o cálculo político‑fiscal que cerca a companhia.  Enquanto o Ministério da Fazenda cruza os dedos por dividendos extras, a diretoria avalia se o choque geopolítico ganhará fôlego ou se dissipará como tantos outros ruídos do mercado. Ao condicionar qualquer ajuste a “tendência e estabilidade”, Magda sinaliza a lógica da atual política de preços, a de suavizar oscilações para proteger margens e, simultaneamente, garantir recursos para projetos como a Margem Equatorial. No curto prazo, a estatal pode funcionar como amortecedor interno, mesmo que o Tesouro espere mais que cautela diante do novo estresse do petróleo.

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