Pequim impõe restrições de exportação a empresas de defesa dos EUA por vendas de armas para Taiwan

O governo de Pequim anunciou uma série de restrições de exportação contra 28 empresas de defesa dos Estados Unidos, citando preocupações com a segurança nacional e a não proliferação internacional.

Entre as empresas afetadas estão gigantes do setor como General Dynamics, Boeing Defence, Space & Security, Lockheed Martin Corporation e Raytheon Missiles & Defence.

A medida, divulgada pelo Ministério do Comércio de Pequim na quinta-feira, também incluiu a adição de 10 dessas empresas à lista de entidades consideradas não confiáveis.

Este movimento é parte de um esforço mais amplo para responder às contínuas vendas de armas dos EUA para Taiwan, que Pequim considera uma ameaça à sua segurança e interesses nacionais.

“Para salvaguardar a segurança e os interesses nacionais, e cumprir obrigações internacionais, incluindo a não proliferação, [a ação mais recente foi tomada] com base na lei de controle de exportação da China e na regulamentação sobre controle de exportação de itens de dupla utilização”, afirmou o Ministério em comunicado.

As sanções e restrições são uma continuação das políticas já anunciadas anteriormente pelo Ministério das Relações Exteriores de Pequim, refletindo uma postura rigorosa contra as políticas de armamento dos EUA em relação a Taiwan.

As tensões entre os Estados Unidos e China têm se intensificado em torno da questão de Taiwan, com implicações significativas para as relações comerciais e diplomáticas entre as duas potências.

Esta última rodada de sanções e inclusões em listas de entidades não confiáveis ressalta o uso de medidas econômicas e comerciais por parte de Pequim como instrumentos de política externa, particularmente em questões que considera cruciais para sua soberania e segurança nacional.

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