Nesta terça-feira (15), o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete investigados por tentativa de golpe de Estado e outros crimes relacionados. Com medo do cerceamento ao ex-presidente, aliados da base bolsonarista na Câmara dos Deputados fizeram diversas declarações criticando o processo.

Seu filho e deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) listou em uma publicação nas redes sociais os crimes imputados ao ex-presidente e escreveu:
“PGR Gonet pede até 43 anos de prisão de @jairbolsonaro por:

  • Tentativa de golpe
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Organização criminosa armada
  • Dano qualificado
  • Deterioração de patrimônio tombado

A quem interessa tudo isso?”

Seu irmão e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também reagiu ao pedido da PGR com ataques diretos à Paulo Gonet: “A democracia foi sequestrada no Brasil e vamos lutar para resgatá-la! Isso está muito acima de Bolsonaro ou da direita. O PGR deve ter tomado altas doses de Diazepam, que causam confusão mental e alucinações”.

Já Nikolas Ferreira (PL), deputado federal por Minas Gerais, acusou o Ministério Público de ser imparcial: “A mesma PGR que arquivou a investigação sobre fraudes bilionárias no INSS, envolvendo o ex-ministro de Lula, Carlos Lupi, agora pede 43 anos de prisão para Bolsonaro, por ‘tentativa de golpe’ — sem arma, sem ordem, sem provas. Podem escrever o roteiro que quiserem. No final, a verdade prevalecerá.”

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também criticou o pedido de condenação da PGR, ironizando o caso dos desvios no INSS: “Roubar aposentados a PGR não prende. Agora, uma suposta ‘trama golpista’ com enredo que nenhum diretor de cinema faria é motivo para condenar o mais honesto presidente da República que o Brasil conheceu”, escreveu. O parlamentar concluiu afirmando que “o devido processo legal e o Estado democrático foram jogados na lata do lixo”.

O vice-líder da oposição na Câmara, Coronel Chrisóstomo (PL-RO), classificou o pedido da PGR como perseguição política: “Perseguição política descarada! PGR pede ao STF prisão de Bolsonaro e mais sete. Os democratas ignoram todo o processo legal, rasgam a Constituição e cospem na cara do brasileiro. Minha solidariedade ao meu amigo Jair Bolsonaro.”

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Last Update: 15/07/2025