
Os senadores do PDT confirmaram nesta terça-feira (6) que permanecem na base de apoio ao governo do presidente Lula (PT). A decisão foi anunciada logo após a bancada de deputados do partido tornar pública sua saída da base do Palácio do Planalto.
“A bancada do Senado respeita a decisão da bancada na Câmara dos Deputados e, embora tenha um posicionamento diferente, reitera que o partido segue unido em defesa dos ideais trabalhistas”, afirmou uma nota assinada pelo líder do PDT no Senado, Weverton Rocha (MA).
De acordo com Rocha, a posição de permanecer no governo foi tomada por unanimidade, com o apoio das senadoras Leila Barros (DF) e Ana Paula (MA).
O desembarque da bancada na Câmara aconteceu quatro dias após Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, deixar o Ministério da Previdência em meio ao escândalo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A bancada do PDT não aprovou a forma como Lupi deixou o cargo no governo.

O ex-deputado Wolney Queiroz, também filiado ao PDT, assumiu o cargo, mas como uma indicação pessoal do presidente Lula. Essa foi a primeira baixa entre as siglas que compõem a base aliada ao governo. O partido possui 17 deputados na Câmara.
Apesar da saída da base aliada na Câmara, o PDT não adotará uma postura de oposição. O líder da bancada na Câmara, deputado Mario Heringer (MG), afirmou que o partido continuará a atuar com “independência” em relação ao Palácio do Planalto. Heringer ressaltou que a decisão não implica um “rompimento total”, pois o partido se mantém aberto ao diálogo com o governo.
O partido faz parte da base aliada do governo desde a posse de Lula, em 2023, e chegou a lançar uma candidatura própria à Presidência em 2022, mas apoiou o petista no segundo turno após o fracasso de Ciro Gomes, que ficou em quarto lugar, com 3,05% dos votos.
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