O panorama de taxas elevadas – que permanecerá em 12,75% ao ano, após a última decisão do Comitê de Política Monetária – está impulsionando empresas a reduzirem seus níveis de endividamento (relação entre a dívida líquida e o lucro operacional). Esse movimento está associado a medidas para gerar mais recursos financeiros por parte das empresas, no entanto, pode frear planos de investimentos, especialmente no Brasil, diante de um cenário de incertezas. Entre os executivos, é claro que a maior preocupação do momento é a forma como as empresas passarão a alocar seu capital no futuro próximo. Com a dívida custando mais, líderes correram para “organizar” seus balanços, amortizando títulos ou reestruturando os perfis das suas dívidas.