![pastor matou menina](https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2025/02/pastormatoumenina.jpg)
O pastor evangélico João das Graças Pachola, de 54 anos, matou a menina Stefany Vitória Teixeira Ferreira, de 13 anos, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O assassino era o líder da ‘Igreja Pentecostal Fruto do Espírito Santo’.
O pastor era vizinho da família da vítima e amigo da comunidade. A polícia também investiga se a menina foi estuprada. A mãe da vítima, Márcia Teixeira da Silva, de 47 anos, contou que a filha havia sonhado dias antes que iria morrer. “Ela falou ‘mãe, sonhei que eu estava morrendo’. Mas eu não imaginei que fosse dessa forma”, disse Márcia.
“DECASO DA PM”
Kamila Oliveira, irmã mais velha da vítima, pede Justiça pela morte da adolescente. Ela afirma que a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) poderia ter interferido no desaparecimento e aumentado as chances de encontrar a menina com vida.
Ao relatar o desaparecimento da irmã no domingo (9), Kamila afirma que os militares minimizaram a situação. “A PM perguntou o que tinha acontecido e falou assim: ‘Pois é, essa idade é complicado. Provavelmente deve estar em algum baile’. Eu falei: ‘Mas minha irmã não faz isso. Ela é muito caladinha’. Aí ele disse: ‘A gente não vai registrar boletim de ocorrência. Agora é esperar, porque provavelmente ela deve estar na casa de algum namoradinho’”, desabafou.
A família também relatou uma pista ignorada pela PM: um caminhoneiro informou ter visto uma menina sendo colocada em um HB20 branco por um homem mais velho no Bairro Tijuca. As características coincidiam com as de Sthefany, mas a denúncia não foi investigada. “Poderia ter sido evitado. No exato momento que o carro saiu, poderiam ter agido”, lamenta Kamila. Ela critica o fato de a PM não ter registrado o boletim de ocorrência no dia do desaparecimento.
Stefany desapareceu no domingo (9) após sair de casa para ir a igreja. Segundo a polícia, o pastor ofereceu carona à adolescente, que aceitou por ser um homem conhecido e de confiança. No entanto, ele a levou para uma lagoa, onde assassinou a menina.
Após ser detido, o pastor confessou o crime e indicou o local onde havia escondido o corpo da adolescente. “É uma situação bem complicada porque a gente não vai ter velório, já que a minha irmã entrou em estado de decomposição”, finalizou a irmã.