Com os punhos erguidos, lágrimas nos olhos e o coração apertado, nos despedimos do camarada Américo, líder da nossa Internacional e do PSTU do Brasil.
Lamentamos profundamente que o seu coração tenha parado de bater, no meio da batalha pela sua vida; porque apesar das perdas, o camarada continuou no sopé do desfiladeiro dedicando cada minuto da sua vida à construção do seu partido e da Internacional, contribuindo com paciência, equilíbrio, bondade e respeito pela diferença, em todas as questões políticas, programáticas e organizacionais.
Isso nos deixa em um momento crucial para o nosso Internacional. Sabemos que o vazio que nos deixa é muito grande, como o deixado por todos aqueles que dedicaram toda a sua vida à causa revolucionária. Esperamos que as novas gerações de militantes o tenham como exemplo de dedicação ao trabalho na classe trabalhadora, aos seus esforços para organizá-la politicamente, sob o programa da revolução socialista mundial.
Américo estava incansavelmente convencido da necessidade de construir o partido revolucionário na classe trabalhadora industrial, de executar pacientemente o programa revolucionário e de conquistar o melhor da vanguarda operária para o programa da revolução socialista e da Ditadura do Proletariado.
Lembramos dele com especial apreço porque em nosso processo de reintegração à LIT, depois de quase dez anos de separação, ele esteve em Bogotá como delegado da Internacional e com a paciência e afabilidade que sempre soubemos que ele era, nos explicou a política que o PSTU tinha contra o primeiro governo de frente popular de Lula e a visão da LIT sobre a luta de classes em nível internacional.
Da Colômbia, o PST abraça cada um dos militantes do LIT, cada um dos seus dirigentes, seus familiares e amigos, conscientes de que perdemos um dos grandes. Américo é um dos essenciais.
Resta-nos ratificar o nosso compromisso de avançar nesta luta permanente para organizar a classe trabalhadora no seu partido revolucionário mundial para que ela se torne o sujeito social das profundas transformações que a humanidade explorada e oprimida clama.
Camarada Américo, até ao socialismo sempre!