Por meio do Novo PAC, o Governo Lula vai investir R$ 1,17 bilhão em educação para comunidades indígenas e quilombolas
Parlamentares da Bancada Federal do PT de Minas Gerais agradeceram ao presidente Lula pelo início das obras do campus do 1º Instituto Federal Quilombola do Brasil, em Minas Novas (MG), na região do Vale do Jequitinhonha. Nesta quinta-feira (24/7), além de visitar o canteiro de obras e oficializar o início da construção – com R$ 25 milhões em recursos garantidos no Novo PAC, beneficiando 1400 estudantes – o presidente Lula também participou na cidade do 1º Encontro Regional de Educação Escolar Quilombola do Sudeste. Na ocasião, foram anunciados R$ 1,7 bilhão em investimentos na educação indígena e quilombola em todo o País.
A presidenta da Comissão da Amazônia e dos Povos Originários Tradicionais da Câmara, deputada Dandara (PT-MG), elogiou a decisão do Governo Lula de priorizar investimentos em educação para este segmento da sociedade. “É a maior entrega para a educação escolar indígena e quilombola! Essas entregas mostram que indígenas e quilombolas são centrais para a promoção da justiça climática, sociobiodiversidade e da equidade racial no governo Lula!”, destacou.
O deputado Rogério Correia (PT-MG), presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, comemorou a iniciativa do Governo Lula em prol da educação no estado. “Quanto carinho do presidente Lula com Minas Gerais e com o nosso Vale do Jequitinhonha”, declarou em suas redes sociais.
Ele destacou ainda que, além do Campus em Minas Novas, o governo federal já entregou outros 7 institutos federais pelo estado. Entre eles, campus em Belo Horizonte (Barreiro), João Monlevade, Itajubá, Sete Lagoas, Caratinga, São João de Nepomuceno e Bom Despacho. O petista também criticou o atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que não compareceu a Minas Novas para a cerimônia de início das obras do 1º Instituto Federal Quilombola do País.
“E o Romeu Zema? Nem foi ao evento. Que ele é um ingrato com o Lula e odeia a educação a gente já sabe, mas não precisava fazer essa desfeita. Coisa feia!”, criticou.
A luta deu certo
Já o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), afirmou em suas redes sociais que o Campus Quilombola no Vale do Jequitinhonha é um sonho antigo que se torna realidade. Ele lembrou que a ideia do campus surgiu a partir da sugestão da atual reitora, Joaquina, e do ex-prefeito de Minas Novas, Aécio Guedes. A partir daí, Reginaldo disse que procurou o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e, juntos, levaram a ideia ao Ministério da Educação. “A luta deu certo”, comemorou.
Sobre a importância do instituto federal para atender, principalmente, as comunidades quilombolas da região, Reginaldo Lopes disse que “é hora de reconhecer o valor e os saberes do nosso povo”.
“Esse campus não é só um prédio. É educação, é orgulho, é o futuro com as raízes no lugar certo. Seguimos juntos por mais justiça social e oportunidades para quem mais precisa. A conquista do primeiro Campus Quilombo do IFNMG, em Minas Novas, é um marco histórico para o Vale do Jequitinhonha. Resultado de muito diálogo e articulação. Obrigado, senador Rodrigo Pacheco, por caminhar junto na luta por mais educação e justiça social na região”, afirmou.
Compromisso
Também presente na cerimônia de início das obras do Novo Campus em Minas Novas, o deputado Padre João (PT-MG) enalteceu o compromisso do Governo Lula com os povos tradicionais do País.
“ Estivemos em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, com o presidente Lula, a ministra Anielle Franco, o ministro Camilo Santana e lideranças de todo o país, reafirmando nosso compromisso com a justiça social e os direitos dos povos e comunidades tradicionais. Povos Tradicionais no Centro das Políticas Públicas!”, declarou em suas redes sociais.
Entregas
O governo federal também entregou 249 escolas, sendo 179 indígenas e 70 quilombolas. Existem ainda 22 obras emergenciais nos territórios Yanomami e Ye’Kwana, que receberão sete escolas, 10 espaços de saberes, quatro casas-escola e um centro de formação de professores.
Héber Carvalho