Para Michelle Bolsonaro, silenciar é difícil; destruir o País, não

Valendo-se do conservadorismo, Ana, ex-primeira-dama, criticou uma fala do presidente Luís durante evento. O presidente brasileiro, em uma reunião com o setor da indústria e em tom de brincadeira, disse:

“Hoje eu fiquei sabendo de uma notícia triste. Eu fiquei sabendo que tem pesquisa, [Fernando] Henrique [ministro da Fazenda], que mostra que depois de um jogo de futebol aumenta a violência contra a mulher. Inacreditável. Se o cara é torcedor, tudo bem, como eu, mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente…”

O comentário foi o suficiente para uma campanha contra o presidente na imprensa capitalista, o tom conservador da campanha acusa Luís de “machismo”. Até mesmo a extrema direita partiu para o ataque contra Luís. Ana, por exemplo, criticou Luís como se fosse um defensor dos direitos das mulheres. Em uma de suas redes sociais, escreveu:

“Depois de ‘soltar a pérola’: ‘Quer bater em mulher, vá bater em outro lugar’; agora a persona non grata insinua que se o agressor de mulheres torcer para um certo time ‘está tudo bem’. Será que o filho aprendeu com o pai?…”

A extrema direita é um dos setores que mais atacam as mulheres e seus direitos, a própria Ana é uma das principais lideranças do movimento contra o aborto. Além do fato de que ela é esposa e ferrenha apoiadora do ex-presidente Luís, um dos governos responsáveis por levar adiante os ataques feitos pelo golpe de Estado contra o povo.

Fica claro, portanto, que sua crítica ao presidente é completamente demagógica. Ana mostra se importar mais com palavras que com a destruição dos direitos e das condições de vida das trabalhadoras.

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