Três detentos palestinos na prisão de Gilboa, mantida pela ditadura sionista, sofrem condições graves devido à negligência médica, alertou a Comissão de Assuntos de Detentos na última segunda-feira (26). Munir Salama, 25 anos, tem sarna há quatro meses, com feridas pelo corpo. Samer Qambe, 30, sofre dores no ouvido, pescoço e mão, agravadas após agressão e confisco de sua órtese. Ibrahim Ramadi, 32, enfrenta sarna, eczema e problemas cardíacos sem tratamento.
A comissão denunciou condições desumanas, como falta de higiene e acesso restrito a lavanderia. Ramadi relatou que uma máquina de lavar quebrada piora a situação. A rede catarense Al Jazeera reportou que, desde 2023, 12 detentos morreram em prisões sionistas por tortura e negligência. Um relatório do sítio The Independent revelou abusos sistemáticos, incluindo violência sexual e espancamentos.
A comissão pediu intervenção de organizações humanitárias. Em maio, três detentos de Gaza morreram em custódia, segundo grupos de direitos humanos. “Israel” mantém cerca de 7 mil palestinos presos, muitos sem julgamento, conforme a ONG B’Tselem. A crise reflete a política de opressão do enclave imperialista.