Nesta segunda-feira (17) um dos porta-vozes do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer anunciou que existe um “número significativo” de países dispostos a enviar tropas de manutenção da paz na Ucrânia, em caso de um cessar-fogo com a Rússia.
Entre esses, a Inglaterra e a França são as principais potências que podem oferecer esse serviço, após o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, iniciar uma mediação para um acordo de paz ser fechado.
Pelo menos 30 países já estão envolvidos na chamada “coalizão dos dispostos” para apoiar a Ucrânia, falou o porta-voz de Starmer aos repórteres. “As capacidades de contribuição variam, mas essa será uma força significativa, com um número significativo de países fornecendo tropas.”
A Rússia, por sua vez, tem rejeitado a opção de receber apoio de soldados de países pertencentes à aliança militar da Otan, estacionados na Ucrânia.
Quando questionado sobre a possibilidade de as tropas de manutenção da paz revidar, caso fossem atacadas, o porta-voz afirmou que reuniões de planejamento militar estavam em andamento para definir os detalhes.
Sobre as declarações russas de que Moscou não aceitaria forças de paz europeias na Ucrânia, o porta-voz de Starmer respondeu: “Vale a pena lembrar que a Rússia não pediu à Ucrânia quando enviou tropas norte-coreanas para a linha de frente no ano passado”.
Enquanto isso, Reino Unido e França seguem pressionando os Estados Unidos por garantias de segurança que possam evitar futuros ataques russos.
*Com informações da CNN Brasil.
