Pré-candidato à reeleição, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), selou uma aliança com o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), que impôs uma condição para apoiar sua candidatura: não escolher um político do PT para ocupar o posto de vice na sua chapa.
Nesta semana, o PT, junto do PDT, PCdoB, PV e Solidariedade iniciaram um movimento para que ele escolha um político das siglas como vice. A campanha de Paes, no entanto, avalia que ele deve ampliar o espectro político na aliança e evitar ser vinculado diretamente ao presidente Lula.
Pesquisa Quaest divulgada nesta semana mostra que Paes registra 51% das intenções de voto contra 11% do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), seu principal rival na disputa. Ao terem seus nomes associados a Lula e ao ex-presidente Jair Bolsonaro, eles tem 47% e 29%, respectivamente.
Após o resultado, Paes decidiu firmar o acordo com Otoni, que ainda impôs uma outra condição: o prefeito não deve fazer ataques a Bolsonaro durante sua campanha, mesmo se for provocado.
“Em relação ao vice, ele disse que vai resolver na hora certa. Mas a nossa permanência lá se deve a isso. Mas ficou muito claro que não interessa a ele essa polarização. Tem muitos bolsonaristas que votam nele, como eu”, afirmou Otoni.
O bolsonarista queria ser candidato à Prefeitura do Rio, mas não conseguiu viabilizar seu nome no MDB e desistiu. Antes de ser contatado por Paes, ele já havia se oferecido para ajudar a campanha de Ramagem, mas foi ignorado.
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