O padre Camilo Júnior criticou os “grupinhos que se dizem católicos” que rezam pela morte do papa Francisco, de 88 anos. A declaração ocorreu durante uma missa na Basílica Histórica de Aparecida, no último dia 27, mas começou a repercutir nas redes sociais nesta segunda-feira (10).
“Sabemos também que existem alguns grupinhos que se dizem católicos, que rezam e comemoram a possível morte do papa, porque se acham os melhores e os perfeitos. Existem alguns grupinhos na Igreja que se sentem os católicos originais; só eles se salvarão; só eles rezam do jeito certo; só eles pregam a palavra do jeito certo, todo mundo tá errado”, disse o sacerdote.
Em seguida, o padre destacou que esses grupos desconhecem os ensinamentos de Jesus. “Olha que ignorância, que falta de sabedoria […] Não conheceram nada daquilo que Jesus nos ensinou, não aprenderam nada da verdade do amor”, afirmou.
“Como é triste reconhecer que existem pessoas hoje que, em vez de fazer o bem para o próximo, vivem em cima de discurso de condenação”, acrescentou.
O papa está internado desde o dia 14 de fevereiro no hospital Gemelli, em Roma, com um quadro de bronquite que evoluiu para uma pneumonia grave.
Mais cedo, o Vaticano informou que Francisco não corre mais risco imediato de morte e responde bem ao tratamento. “As melhoras registradas nos dias anteriores se consolidaram ainda mais, conforme confirmado por exames de sangue e avaliações clínicas, bem como uma boa resposta aos tratamentos medicamentosos”, disse a Santa Sé.
A fala do religioso viralizou nas redes como resposta progressista aos vídeos do Frei Gilson, padre ligado ao Brasil Paralelo conhecido por seu discurso de extrema-direita.
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