O processo de discussão e aprovação do pacote de contenção de despesas no fim de 2024 acirrou as divergências entre os ministérios da Fazenda e do Planejamento, segundo relatos de integrantes dos dois órgãos colhidos pela Folha.

De um lado, assessores de Fernando Haddad (Fazenda) cobram maior engajamento da pasta comandada por Simone Tebet na articulação da agenda de revisão de gastos. A avaliação desse grupo é que o trabalho de convencimento e costura das medidas dentro do próprio governo e com o Congresso “sobrou” para a Fazenda, embora o Orçamento seja uma atribuição do Planejamento.

De outro, a equipe da ministra enfrenta resistências dentro do próprio Executivo para emplacar medidas defendidas no âmbito dessa agenda, como a flexibilização de pisos de saúde e educação ou até mesmo a desindexação de alguns benefícios temporários (que não acompanhariam a valorização do salário mínimo, para evitar pressão nas despesas).

Fonte: Folha de SP

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Last Update: 28/01/2025