
Dias antes de morrer, a cantora Nana Caymmi sofreu uma “overdose de opioides”, segundo revelou seu irmão Danilo Caymmi. Ela estava internada desde agosto de 2024 na Clínica São José, no Rio de Janeiro, tratando uma série de problemas de saúde, como arritmia cardíaca, obesidade, infecção óssea e complicações pulmonares.
Nana completou 84 anos na última terça-feira (29), poucos dias antes de morrer.
Os opioides são substâncias químicas com ação analgésica que atuam no sistema nervoso central. Eles se ligam a receptores específicos no cérebro, medula espinhal e outros órgãos, diminuindo a percepção da dor e, em alguns casos, provocando sensação de euforia.
São amplamente utilizados para controle de dor intensa, como em casos de câncer, pós-operatórios ou doenças crônicas. Contudo, seu uso indevido pode causar dependência e levar à depressão respiratória, o que pode ser fatal em casos de overdose.

É importante distinguir opioides de opiáceos. Opiáceos são substâncias naturais extraídas do ópio, como morfina e codeína. Já os opioides incluem também os sintéticos e semi-sintéticos, como o fentanil e a oxicodona, que replicam os efeitos dos opiáceos, mas são produzidos em laboratório.
O irmão da cantora relatou que Nana passou nove meses na UTI. “Foi até uma bênção para ela acabar com esse sofrimento que estava passando”, disse Danilo à GloboNews.
Ele destacou ainda o legado da artista: “O Brasil perde uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que já teve. Ela era muito emotiva, e carregava isso para dentro da música, com uma categoria enorme”.
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