A solução pro nosso povo eu vou dá
Negócio bom assim ninguém nunca viu
Tá tudo pronto aqui, é só vim pegar
A solução é alugar o Brasil!
Nós não vamo paga nada
Nós não vamo paga nada
É tudo free!
Tá na hora, agora é free
Vamo embora dá lugar pros gringo entrar
Esse imóvel tá pra alugar […]
(Aluga-se – Raul Seixas)

1. Brasil: entre o novo big stick e o império do meio

Tão logo assumiu seu segundo mandato, Donald Trump, começou uma guerra comercial contra o planeta, contra o mundo; impondo tarifas comerciais até então impensáveis contra praticamente todos os países que fazem comércio com os Estados Unidos.

Começou com a China, depois foi a vez do México, Canadá, Índia e outros, até chegar ao Brasil.
Em todos os casos o presidente alaranjado e topetudo do norte justifica o tarifaço alegando que seu país está sendo prejudicado nas relações comerciais com quase todos os outros países; reservando um tratamento a parte para nosso país.

Essa é a política prioritária do movimento liderado pelo galinho de briga topetudo e alaranjado que preside a, ainda, maior potência econômica e militar do planeta; o MAGA (make america great again, fazer a américa grande novamente); que por si só dá a ideia – “passa o recibo” – da decadência dos Estados Unidos e da necessidade de retomar sua antiga grandeza, recuperando empregos e pondo fim a um deficit comercial crônico.

O Brasil está sendo contemplado com um megatarifaço – sobretaxação de 50%, mais a tarifa básica de 10%, em vários produtos de exportação – além de uma série de exigências políticas e ameaças.

O comunicado da tarifa de 50% foi feito por meio da rede social de Trump – uma grosseria inominável na diplomacia internacional – juntamente com a exigência, absurda, de que o processo contra Jair Bolsonaro por tentativa de Golpe de Estado fosse interrompido; mais o anúncio de uma investigação contra nosso país por práticas comerciais desleais – priorizando o meio de pagamento PIX – e denunciando o programa mais médicos por atentar contra os direitos humanos do povo cubano – além disso vistos de entrada nos Estados Unidos de ministros do STF foram cancelados e o relator do processo contra o ex presidente, Alexandre de Moraes, além do visto cancelado foi enquadrado na lei Magnitnsky (lei utilizada contra quem atenta contra os direitos humanos e a liberdade de expressão) proibindo-o de fazer qualquer tipo de operação financeira com empresas que tenham alguma relação comercial ou algum tipo de negócio com os Estados Unidos; uma espécie de banimento financeiro internacional.

Não podemos olvidar, que o galinho de briga do norte está contando com a anti-diplomacia feita pelo filho do ex-presidente e pelo neto do ditador João Figueiredo contra o Brasil nos EUA; que ajudam Trump a achacar nosso país com ameaças permanentes de sanções, esperando ganhar como prêmio de consolação a liberdade do “capitão covarde” – o ex presidente que fugiu para os EUA para não dar posse ao vencedor, Lula, e não ser associado a tentativa de golpe que ele arquitetou e não teve a dignidade de comandar pessoalmente em 08 de janeiro de 2023.

Diga-se de passagem, que os atos praticados pela dupla de autoexilados – o filhinho do papai e o neto do ditador – estão tipificados no código penal brasileiro como “crime de lesa-pátria”; se tais atos fossem praticados contra os EUA – que se beneficiam das ações desses “patriotas” lá fora – seriam enquadrados nas leis patrióticas (patriot act), decreto do presidente Bush depois dos atentados de 2001 com prisão perpétua ou pena de morte – apenas a título de lembrete.

A pergunta que não quer calar é o que está por trás dessa guerra comercial contra vários países, privilegiando a luta contra a China e o ódio contra o Brasil?

A resposta será por partes – como diria o esquartejador!

Primeiramente; fica claro pelo teor das exigências em sua postagem em rede social – e nas declarações posteriores – que o mandatário do norte não pretende negociar com o Brasil – diferente do que está fazendo com outros países – e, provavelmente,quer fazer de nosso país um exemplo de “quem manda aqui”.

Mandar um recado à China que a América Latina é um quintal dos Estados Unidos.

Por isso, os argumentos utilizados são produto de uma imaginação que beira ao delírio – dignas do Barão de Munchausen – como o suposto déficit comercial com o Brasil – desde 2009 o Brasil tem déficits seguidos em sua balança comercial com os EUA totalizando US$ 88,61 bilhões.

Uma mentira, que vem acompanhada de uma exigência totalmente descabida.

Na carta, Trump – o galinho garnisé topetudo que chama todo o galinheiro para a briga ao mesmo tempo – denuncia a perseguição ao ex-presidente inelegível e exige o fim do processo por tentativa de Golpe de Estado contra Bolsonaro; o que implica em duas possíveis soluções caso – por algum delírio, apoteose mental ou apoplexia do presidente Lula – o governo brasileiro aceite esse despautério; um Golpe de Estado intervindo no poder judiciário ou uma claudicação dos ministros do STF por medo das ameaças do presidente alaranjado do norte.

Um ataque – que o próprio Donald Trump sabe ser inaceitável – à nossa soberania nacional; ele não quer negociar.

Trump, representa contra o Brasil os interesses de seus grandes cabos eleitorais nesse retorno a casa branca – as big techs que estão por trás das redes sociais – que não admitem a possibilidade de qualquer regulamentação de sua atuação em nosso país – mesmo depois das recentes denúncias de pedofilia e pornografia infantil em suas redes sociais – e por isso adotou a lei Magnitsky contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, alegando que o ministro ataca a “liberdade de expressão”.

Redes sociais que impulsionam o crescimento da extrema direita nos EUA, com a eleição de Trump, no Brasil, Europa e no resto do mundo com fake news e discursos de ódio.

Às big techs se associam as operadoras de cartões de crédito e débito da terra do tio Sam – visa, mastercard, amex – que estão de olho no sistema de pagamento PIX – meio de pagamento gratuito, seguro e instantâneo criado pelo banco central brasileiro – como um concorrente que “rouba” clientes de seus serviços tarifados causando perda de recursos a essas empresas financeiras.

Para termos uma ideia aproximada de quanto dinheiro falamos, o PIX desde sua criação – outubro de 2020 – até fevereiro de 2025 movimentou R$ 64 trilhões – isso mesmo! – ou aproximadamente, no câmbio atual, US$ 12 trilhões.

Com uma taxação de 0,1% por transação – o que fazem as operadoras dos EUA – teremos um montante de, aproximadamente, US$ 12 bilhões – dinheiro mais que suficiente para justificar uma boa briga.

Agora a palavra fica com a extrema direita bolsonarista – que cansou de caluniar o governo Lula nas redes sociais dizendo que o governo queria taxar os pagamentos e transferências com PIX apenas por querer monitorá-los; o que é uma obrigação do ministério da fazenda; agora que o “chefe” do império do norte anuncia publicamente querer taxar e exigir que nosso PIX seja entregue às operadoras de cartões dos EUA eles simplesmente se calam.

É nessas horas que adultos se diferenciam de crianças e adolescentes – cadê o misto de youtuber e deputado Nicolas Ferreira?

Em sua luta contra o mundo, o garnisé do norte estufa o peito e ergue o topete, agindo como um bucaneiro, como um pirata impondo negociações com a “faca no pescoço” de suas vítimas; no caso do Brasil insinuou uma “negociação” para ter acesso às terras raras e minérios críticos – componentes essenciais de smartphones, equipamentos de informática em geral e equipamentos militares.

A China possui a maior reserva mundial dessas terras – o que explica o porquê da produção de iphone e da maior fábrica da Tesla estarem em seu território – e já avisou como resposta a ofensiva tarifária de Trump que não pretende exportar essa commodity para os EUA; o Brasil tem a segunda reserva mundial e respondeu a tentativa do representante comercial ianque de esquecer o tarifaço e discutir as terras raras e a exportação de etanol para nosso país com um no way – “não vai rolar” – do vice-presidente Alckmin; no melhor estilo Lula da Silva.

As outras reservas mundiais expressivas de terras raras estão na África – sob domínio chinês através de vários acordos bilaterais com países africanos – e na Ucrânia; por isso que o bucaneiro, o corsário do norte, Trump, quer introduzir o acesso dos EUA a esse recurso natural nas negociações de paz com a Rússia.

Nessa briga contra “todos no galinheiro”, o garnisé alaranjado – que parece uma criança mimada, mal educada, esperneando e chorando, no meio de adultos tentando fazer acordos comerciais globais – tem obtido algumas vitórias; com a União Europeia houve um acordo tarifário com os europeus se comprometendo a investir aproximadamente US$ 750 bilhões nos EUA, com o Japão outro acordo em bases similares foi realizado.

Com China e Brasil até aqui nada; a primeira não aceitou a chantagem e no nosso caso, além da postura de Lula da defesa de nossa soberania, nunca existiu até agora a intenção de alguma negociação – afinal, exigir que um país abra mão de sua soberania permitindo que uma potência estrangeira interfira em seus assuntos internos, só para lembrar, é demais da conta.

Os Estados Unidos miram no Brasil para acertar a China, quer fazer do Brasil um exemplo, se reafirmar como grande potência mundial e ao mesmo tempo atingir uma das principais economias dos BRICS enfraquecendo essa aliança comercial e por tabela o poderio chinês; juntamente com isso quer demarcar o território da América Latina como seu quintal – lembrando a política do big stick de Theodore Roosevelt do início do século XX, “fale macio e tenha sempre um grande porrete”, que justificou uma série de intervenções militares do tio Sam nos países latino-americanos.

O problema dessa volta ao passado, de reafirmação dos Estados Unidos como grande potência imperial, é que nem todos os países da América Latina aceitam retornar à condição de repúblicas bananeiras, banana republics – é o caso do Brasil neste governo.

Mas o alvo principal dos EUA é a China.

Ao final da guerra fria entre os anos 1989 e 1991 os Estados Unidos consagrou-se como única superpotência mundial; a derrocada do chamado bloco socialista comandado pela União Soviética fez com que no mundo restasse uma única grande potência dona da moeda mundial e das impressoras que imprimiriam essa moeda.

Ronald Reagan, auxiliado por Margareth Thatcher da Inglaterra – com o apoio do mais que reacionário papa João Paulo II – impuseram uma nova receita de desenvolvimento econômico para todos os países do planeta; o neoliberalismo – a dita revolução neoliberal.

Privatizações, abertura dos mercados, controle dos gastos públicos e uma completa desregulamentação financeira global foram as receitas impostas aos países; incluindo as antigas repúblicas socialistas, isso produziu a catástrofe que vivemos hoje em dia com a situação de insolvência financeira ou pré-falimentar de praticamente todos os países que adotaram a cartilha neoliberal – incluindo o Brasil.

Nenhum país se desenvolveu aplicando a cartilha neoliberal; muitos entraram em crise ou mesmo em decadência econômica aplicando essa cartilha; como a Inglaterra.

Paralelamente a tudo isso, sem se fazer notar, a China seguiu um caminho oposto; iniciou um processo de desenvolvimento econômico acelerado a partir do Estado; com investimentos estatais em setores estratégicos da economia, principalmente em tecnologia de ponta, com o Estado sendo o principal agente econômico e dirigente do seu processo de desenvolvimento.

Em menos de trinta anos a China se transformou em um rival poderoso dos Estados Unidos; a ponto de questionar sua hegemonia econômica – não olvidemos que os EUA ainda são a maior potência militar e política do mundo.

O antigo Império do Meio, com sua civilização milenar – mais de cinco mil anos de história – possui autonomia tecnológica – não depende tecnologicamente do país governado pelo pirata alaranjado – e é um player – para utilizar o linguajar da moda – fundamental no mercado mundial.

Enquanto os Estados Unidos e Trump ameaçam o mundo com tarifaços e até intervenções militares – ao estilo “tiro, porrada e bomba” – os chineses fazem acordos bilaterais ou multilaterais com países africanos, envolvendo terras raras, oferecendo investimentos em obras de infraestrutura e mercados para que esses países possam escoar seus produtos.
Quando surgiu o boato de que o Brasil poderia ser desligado do sistema GPS a China ofereceu o seu sistema de localização – eles têm um sistema similar ao GPS – e diante das investidas dos Estados Unidos contra o PIX brasileiro atendendo ao interesse das operadoras de cartões e de sistemas de pagamentos taxados dos Estados Unidos; a China fez um acordo com o governo brasileiro para, ainda neste ano de 2025, desembarcar no país a Union Pay – maior operadora de cartões do mundo que baterá de frente com as operadoras da terra do tio Sam Mastercard, Visa e com sistemas de pagamento como WhatsApp Pay, Google Play e Apple Pay.

A China é principal liderança dos BRICS; aliança comercial que aglutina entre seus dezessete membros atualmente três das dez maiores economias do mundo – a própria China, Índia e Brasil – mais a Rússia, com 57% da população do planeta, 49% da produção industrial e 37% do PIB mundial – mercado que não pode ser simplesmente deixado de lado pelos Estados Unidos.

No âmbito dos BRICS existem estudos para criação um sistema de pagamento próprio, inspirado no PIX brasileiro, e um sistema próprio de compensação de pagamentos ou um mecanismo em que cada país possa pagar suas transações com sua moeda nacional; uma vez que os países-membros não utilizam o dólar como moeda.

Não se trata de criar uma nova moeda – como alguns imbecis da extrema direita brasileira chegaram a afirmar que o presidente Lula havia dito – mas de um sistema de compensação que libertaria esses países da dependência do dólar – ou mesmo transações comerciais entre países que não utilizam o dólar como moeda oficial em suas próprias moedas – como estão fazendo China, Rússia e Irã nas trocas comerciais entre eles.

Isso já ocorre na zona do euro; uma moeda única que não é o dólar.

O fim da hegemonia do dólar como moeda mundial é algo inaceitável para o garnisé topetudo do norte; que chegou a afirmar recentemente que perder o dólar como moeda mundial equivale a perder uma guerra mundial – ele tem razão.
Ocorre que, do ponto de vista macroeconômico, obrigar todos os países a realizar transações comerciais somente em dólar – ou qualquer outra moeda única – é uma excrescência – uma moeda controlada e emitida por um único país.
Também a consagração da moeda do tio Sam como única moeda do mundo no pós-guerra está impondo às economias dos países, e do próprio EUA, um custo que está se tornando impagável; e os “acordos comerciais” que Trump está tentando impor agravam o problema.

A supremacia do dólar tornou os EUA responsável por garantir a liquidez – garantia de meios de pagamento ou dinheiro – da economia mundial, pois todos os agentes econômicos precisam ter dólares para participar das compras e vendas no mundo.

Para garantir o fluxo de dólares para a economia mundial os Estados Unidos foram obrigados conviver com o Twin deficits – déficits gêmeos – da balança comercial e orçamentário.

Se os países não podem emitir dólares e precisam dessa moeda para suas transações comerciais, um jeito é obtê-los com superávits no comércio com os EUA, gerando um déficit crônico no comércio externo estadunidense.

Se os EUA perdem dólares no comércio mundial, seu governo é forçado a se endividar para compensar essa perda em seu mercado interno emitindo títulos da dívida pública, forçando os cidadãos desse país a comprar tais títulos como poupança interna; e o resto do mundo também – pois os países precisam de ativos em dólar.

Isso fez dos EUA o país mais endividado do mundo – US$ 42 trilhões, superior ao PIB de US$ 29 trilhões – sendo que metade dessa dívida está nas mãos dos cidadãos do país, e a outra metade está com os demais países, que são obrigados a participar do financiamento dessa astronômica dívida pública – China, Japão e até o Brasil possuem esses títulos.

Como moeda do mundo, o dólar vive sobrevalorizado nas trocas cambiais – vale mais que as outras moedas via de regra – o que leva os capitalistas dos EUA a investir fora das fronteiras de seu país procurando custos menores e lucros maiores – dólares saem dos Estados Unidos como investimento, irrigando a liquidez da economia mundial e aumentando mais ainda os déficits gêmeos, o que aumenta sua dívida pública e leva a perda de indústrias.

O mecanismo do Twin déficits contribui para a decadência da economia estadunidense ao longo de décadas; um processo de desindustrialização com a perda de quase 70.000 fábricas e por volta de 5 milhões de empregos de melhor qualificação.

Em 1979; 19,5 milhões de estadunidenses trabalhavam na indústria, em 2025 esse número caiu para 12,8 milhões e em 1959 a indústria respondia por 28% do PIB, em 2025 responde por apenas 11,5 % – o que demonstra que essa decadência econômica ocorre ao longo da longa duração temporal, é algo estrutural e relacionado com o dólar como moeda mundial – “junto com o bebê vem a conta do hospital” ou não existe almoço de graça.

Trump; agindo como um galinho de briga contra tudo e todos, ao querer obrigar o resto do mundo a financiar mais ainda a enorme dívida pública do império decadente do norte – como fez nos “acordos” com União Europeia e Japão – e querer eliminar o déficit comercial com os tarifaços está criando uma situação que levará a escassez de dólares no mundo e obrigará os países e blocos econômicos a substituir essa moeda nas transações comerciais internacionais – exatamente o oposto de seus objetivos.

Resumindo; as reações do reacionário supremacista branco do norte com seus tarifaços e ameaças de toda ordem contra o mundo expressam o desespero do autocrata de um império decadente, que ainda é o dono da moeda mundial e impõe ao mundo sacrifícios extras para sustentar o combalido “sonho americano”.
Os EUA não dão mais o ton, sozinho, da política e da economia do mundo, têm mais adultos na sala discutindo a geopolítica e o comércio mundiais; apesar da presença de uma criança birrenta e mal-educada fantasiada de pirata – Donald Trump.

O Brasil não está para alugar

Trump ataca o Brasil para combater a China; usa a principal economia da América Latina como exemplo de que o poderio norte-americano ainda é hegemônico no mundo, procurando impedir que os tentáculos chineses envolvam as economias latino-americanas, como está ocorrendo na África e na Ásia central, esta última com a tentativa de retomada da antiga rota da seda.

Trump quer tirar do Brasil dos BRICS, aproveitando-se do fato de que nosso país foi o único até agora em que uma extrema direita sabuja, servil aos desígnios do candidato a imperador do norte se juntou, como verdadeiros corsários, ao pirata alaranjado no ataque à nossa soberania – o vox espanhol, Meloni na Itália e os neonazistas alemães não pronunciaram sequer uma palavra favorável a guerra econômica e aos arroubos tarifários dos Estados Unidos.

A família de milicianos; com a antidiplomacia feita no exterior por um dos filhos do her kapitän e a sabujice, a subserviência, de governadores de extrema direita com o apoio de grande parte do pior congresso nacional que tivemos desde a redemocratização em 1985, fez de nosso país um alvo especial para o tiroteio econômico e político da terra do tio Sam.

O presidente dos EUA, agora aposta na volta da extrema direita ao governo nas eleições de 2026 para que o Brasil – único membro pleno dos BRICS na Amárica Latina – saia do bloco e deixe a região sob o domínio da potência nortista.

Não podemos permitir que a familícia e seus aliados – capital financeiro, governadores de extrema direita, entreguistas da câmara e do senado – sequestrem nosso país e imponham como recompensa – juntamente com o bucaneiro Trump – a anistia ao inominável e a genuflexão ao candidato a déspota do norte.

O Brasil deve reafirmar sua soberania, aproveitar a oportunidade para desenvolver uma política econômica e social de reindustrializar o país – em 1980 nossa produção industrial equivalia a três vezes as produções industriais de China e Coreia do Sul somadas – e se livrar da dependência do agronegócio – uma plantation do século XXI (latifúndio, monocultuta de exportação e trabalho precário como no período colonial) – e incentivar a agricultura familiar em busca de nossa soberania alimentar.

Em 2018, uma apoplexia generalizada – uma privação de sentido coletiva – colocou no governo – nas eleições – a família de mafiosos e milicianos comandada pelo capitão inelegível – e futuramente preso por tentativa de golpe – e em 2022 por muito pouco a história não se repetiu.

Agora a máscara dos “cidadãos de bem” começa a cair, a pátria que eles defendem é a pátria de Trump – todos eles usaram o boné do MAGA para comemorar a vitória eleitoral do alaranjado – e a família que tanto reivindicam é a família do chefe da milícia e de seus filhinhos meliantes – se juntam ao chefe de uma potência estrangeira para ameaçar um povo inteiro em defesa de uma “família de alcapones” e do chefe do bando.

Nossa sorte está lançada – alea jact est.

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Last Update: 26/08/2025