A explosão dos golpes digitais no Brasil tem, pelo menos, três origens criminosas: Ucrânia, Israel e Jamaica. A informação é de um brasileiro que atua na Ucrânia, negociando ouro.
Segundo ele, a grande fonte de renda da Ucrânia, atualmente, é o crime de extorsão, através de meios digitais. Tanto lá quanto em Israel, golpistas fingem-se de empresas de investimento forex e moedas, imitando as empresas que operam nos mercado legais, seguradores e fundos.
A única regra: não podem extorquir norte-americanos, porque aí seriam proibidas de operar no sistema Swift e ficariam alvo do Departamento de Justiça.
Há duas vertentes dessas máfias.
A primeira, é a própria máfia israelense, concentrada em Tel Aviv. A segunda é a máfia georgiana, expulsa de lá após a queda do primeiro-ministro e que se distribui por vários países, França, Espanha e Ucrânia.
Na Ucrânia, o grupo é comandado pelo rabino Mordechai e Sara Bald. Sua base é uma sinagoga de Liv.
Segundo dados do portal israelagora.com, a sinagoga trabalha no atendimento ao cliente da empresa de comércio eletrônico Wiserbrand, com sede em Nova York. E atende a judeus pobres.
A máfia de Israel se concentra em um local chamado Distrito dos Diamantes, com prédios imponentes que usam serviços de 5 mil a 10 mil pessoas. Estima-se que movimentam golpes na casa do bilhão de dólares.
O Distrito dos Diamantes, que conecta comerciantes de todo o mundo, com presença de compradores e vendedores de países como Estados Unidos, Índia, Bélgica, Rússia e China. A área inclui bancos, seguradoras, escritórios de transporte e serviços de courier especializados no setor de pedras preciosas. E também Israel Diamond Exchange (IDE), que é uma das maiores bolsas de diamantes do mundo.
Os golpes começam em call centers, com listas de contatos. Depois do primeiro contato, começa o golpe da pirâmide, crescimento dos investimentos em um primeiro momento para estimular a vítima a investir mais.
Um dos golpistas, investigado em documentário na National Geographic Brasil, diz que o início da pesquisa é através do Google. Depois, dependendo da nacionalidade, são encaminhados para operadores que dominam a sua língua.
Estudantes que chegam do exterior, têm bolsas pagas e preço barato. Professores cobram para corrigir provas. Ficam desesperados atrás de dinheiros e são cooptados pela máfia, usando idiomas dele. Grande parte dos brasileiros que seguiram para combate na Ucrânia estão em escritórios em Kiev fazendo estelionato
O golpe é a tradicional pirâmide. No início, devolvem um bom dinheiro ao investidor, a título de rentabilidade. Aí ele vai aumentando os investimentos. Em determinado dia, informam que houve uma má aplicação e todo dinheiro foi perdido.
O brasileiro com quem conversei traz outra informação polêmica. Ficou amigo de um judeu senegalez, que o apresentou a um membro do Mossad, que o levou para conversar com o próprio Mordechai e um traficante de armas bastante conhecido.
Queriam ouro, que não fosse regularizado. Seu esquema consiste em vender armas, receber ouro que é vendido para joalherias, para esquentar os valores.
Tinham bom estoque de armamentos que estavam vendidos para a Ucrânia, nos preparativos para o início da guerra, principalmente armas de artilharia e incluindo o sistema de monitoramento que Carlos Bolsonaro pretendia adquirir de Israel.
A dúvida do colega era saber como era o processo de licitação no Brasil. Estavam interessados devido a uma agitação no mercado de armas, nas vésperas de 7 de setembro de 2021. Tinham vendido armas ilegais para diversos CACs, sendo pagas com ouro extraído ilegalmente da Amazônia.
Por alguma razão, as vendas não deram certo.
PS – Atenção Conib. Existem organizações criminosas em todos os países, Estados Unidos, Rússia, China, Brasil e Israel. Portanto, não venham utilizar esse artigo para sustentar seu modo de vida: denunciar o antissemitismo onde não existe.
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