Apoio às intervenções militares contra governos soberanos em regiões estratégicas, como a América Latina, o Egito e a Síria; apoio à Ucrânia, utilizada como plataforma para ataques contra a Rússia; apoio à queda e ao assassinato de líderes políticos, como Kadafi na Líbia; oposição às organizações que lideram a resistência armada palestina, como o Hamas.
Destacamos aqui apenas alguns exemplos de bandeiras ou reivindicações às quais um conjunto de organizações políticas de esquerda, algumas das quais se reivindicam “revolucionárias”, prestaram apoio. No Brasil, o PSTU é um exemplo paradigmático dessas organizações.
As demais organizações da esquerda pequeno-burguesa, como o PSOL, o PCB, a UP e o MRT, seguiram a linha da política definida pelo PSTU, apoiando as intervenções militares e as políticas do imperialismo.
Essa esquerda filoimperialista se alinha sistemática e consistentemente com as políticas do imperialismo, o que pode levar a críticas de que é uma esquerda comprada ou financiada pela grande burguesia mundial.
No entanto, há também o caso de setores de esquerda dominados pela confusão ideológica e pela falta de clareza política, que se tornam instrumentos políticos inaptos e falidos.
O golpe na Venezuela é um exemplo da necessidade de superação da esquerda pequeno-burguesa, seja comprada ou falida, e da construção de um partido operário revolucionário no Brasil e no mundo.