Aos 54 anos, o prefeito interino de Belo Horizonte, Álvaro Damião (foto/reprodução internet), União Brasil, tem, hoje, vários desafios à frente do Executivo Municipal na gestão administrativa e na atuação política. Diante disso, Damião deverá recorrer à sua experiência de jornalista e comunicador há mais de 30 anos e de vereador de BH por dois mandatos para estreitar a relação com a capital e construir uma nova relação, em alto nível, com os ex-colegas da Câmara Municipal.
A missão maior será garantir a governabilidade da nova gestão de Fuad Noman (PSD), que, nos últimos dois anos, do mandato anterior, experimentou instabilidade e turbulências. Por ter entrado atrasado no processo, apenas a oito dias da eleição, Damião não foi bem-sucedido na primeira experiência política na disputa pelo comando da Câmara. Por outro lado, sua capacidade de articulação e trânsito entre os vereadores contribuíram, em dezembro passado, para que, pela primeira vez, Fuad conquistasse a aprovação de seus projetos prioritários para a nova gestão, em especial a reforma administrativa e empréstimos para grandes obras.
Ele assumiu a prefeitura, interinamente, no último sábado (4) com o afastamento de Fuad, que tirou uma licença médica de 15 dias. Internado em UTI, desde o dia 3, com pneumonia, o prefeito apresentou evolução, de acordo com a equipe médica. Damião foi eleito vice-prefeito na chapa de Fuad em outubro passado.
