A Central Única dos Trabalhadores (CUT), conjuntamente com outras centrais sindicais, está organizando atividades de mobilização para a Marcha da Classe Trabalhadora, que será realizada em Brasília no próximo dia 29 de abril e, também, para os atos do 1º de Maio em todo o país.

Segundo informações divulgadas pela CUT, as principais pautas de reivindicação são: a redução da jornada de trabalho; a luta pela aprovação da proposta do governo que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$5 mil por mês, concede descontos para quem ganha até R$7 mil mensais e institui o imposto para aqueles que recebem mais de R$600 mil por ano, mas que atualmente não pagam o imposto devido a essa faixa de renda.

A Marcha da Classe Trabalhadora acontece em um momento de premente necessidade de os trabalhadores saírem às ruas em defesa de suas legítimas reivindicações — em especial a categoria bancária, que sofre com a sistemática política de ataques dos banqueiros.

A categoria bancária tem todas as razões para estar presente, massivamente, nas ruas nesta marcha contra a ofensiva reacionária dos banqueiros.

Os bancários sofrem sistematicamente com o aumento exponencial das demissões, o fechamento de milhares de agências e postos de atendimento, o arrocho salarial, a terceirização, os ataques aos seus fundos de pensão e saúde, entre outros. Nos bancos públicos, os ataques dos banqueiros visam pavimentar o caminho para as privatizações.

Ataques esses que visam única e exclusivamente manter os fabulosos lucros desses que são verdadeiros parasitas, sanguessugas dos trabalhadores e de toda a nação brasileira.

A participação dos bancários nos atos da Marcha da Classe Trabalhadora e no 1º de Maio é de extrema importância e, conjuntamente com os demais trabalhadores de diversas outras categorias, deve se contrapor à ofensiva reacionária dos patrões.

As organizações de luta dos trabalhadores são os instrumentos da classe trabalhadora na luta e, na atual etapa da crise terminal do capitalismo — em que fica evidente o dolo da burguesia contra os trabalhadores —, só resta uma saída coletiva: a mobilização por meio de suas ferramentas de luta, que são as ações de rua.

Os partidos que se reivindicam representantes dos trabalhadores e os sindicatos devem estar na linha de frente dessa batalha, realizando amplas campanhas de mobilização para organizar uma luta efetiva contra a burguesia. As mobilizações que irão ocorrer nacionalmente não podem deixar dúvidas de que os trabalhadores querem e vão lutar.

Que a Marcha da Classe Trabalhadora do próximo dia 29 de abril seja o pontapé inicial para ampliar as mobilizações dos trabalhadores da cidade e do campo, da juventude e dos movimentos sociais pelo atendimento de suas reivindicações.

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Last Update: 23/04/2025